quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Os caçadores de vulcões

Vulcão Osorno


Após a decepção passada em Bariloche seguimos para o Chile, rumo à região dos vulcões. Encontramos a migração mais acirrada, onde toda nossa bagagem foi revistada para evitar que algum produto restrito contaminasse as produções agrícolas que encontraríamos na região.

A fiscalização acirrada

E dalhe comprar frutas

Pelo caminho belíssimas plantações de framboesa, morangos e cerejas (aproveite e pare nas inúmeras barraquinhas que vendem frutas, vai se deliciar). O clima que antes era seco e contava com fortes rajadas de vento foi rapidamente substituído por um ambiente mais ameno e livre do frio.

A confortável cabana

Sim, ele AINDA existe!

Após algumas horas na estrada já avistamos os vulcões e o principal deles, Osorno. Por vários quilômetros é possível visualizar o imponente monte com seu topo coberto de gelo. As nuvens, porém, nos impediram de uma visualização gratificante. Resolvemos passar a noite em uma cabaña esperando que o clima abrisse, mas infelizmente não foi o que aconteceu. Pelo menos tivemos uma noite de descanso em uma construção típica e bem aconchegante (com direito a banho quente em uma banheira).

Vulcão Vilarrica




Mas o clima teria de melhorar. Fomos novamente atrás de outro vulcão, dessa vez o de Vilarrica um pouco mais ao norte. Para nossa sorte quando chegamos ao vulcão o céu finalmente se abriu. Ficamos deslumbrados com a beleza do lugar, além do fácil acesso ele estava parcialmente coberto de neve.

Lorimar, o Homem das neves

Opa!



Tiramos o dia para nos divertir no alto dos seus mais de 2500 metros de altitude. Bonecos de neve, guerras e o melhor de tudo, escorregar por entre suas decidas o que deu um novo ânimo aos viajantes. Pela noite pousamos em mais uma cabaña (com direito até a piscina). Que vida dura! Seguiremos para a capital chilena, Santiago e para toda a região litorânea do país.


Cleber Facchi